Com o plantio simbólico de um pau-brasil, o Governo do Estado bateu o martelo: a instalação da Escola de Sargentos em Pernambuco é irreversível. A governadora Raquel Lyra (PSDB), acompanhada do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, visitou, nesta segunda-feira (15), o local onde será erguido o megaempreendimento das Forças Armadas, na Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe, na Região Metropolitana do Recife.

Como contrapartida, Pernambuco se comprometeu a garantir a infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica da Escola, capaz de receber 6,2 mil pessoas, além de implantar 7,4 quilômetros da Estrada de Mussurepe, restaurar 24,2 quilômetros da rodovia PE-027 e fornecer bases para a instalação de redes de fibra óptica, assim como áreas de convivência e lazer.

Após pressão de ambientalistas, o Exército recuou e anunciou, no início do ano, uma redução da área de desmatamento prevista para a construção da Escola, de 150 ha para 90 ha. Quando o negócio foi anunciado, em 2021, a previsão era desmatar 180 ha. Movimentos e organizações em defesa do meio ambiente vêm batalhando pelo desmatamento zero e por uma alternativa locacional para que nenhuma árvore de mata atlântica regenerada seja derrubada.

A vinda do presidente Lula (PT) a Pernambuco, em janeiro, já havia garantido que o investimento viria mesmo para Pernambuco e mostrou a união entre os governos federal e estadual e o Exército para concretizar o projeto.

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