O Tribunal de Justiça acatou recurso proposto pelo Ministério Público e aumentou para 37 anos e 9 meses a pena de prisão de Anderson Andrade dos Santos, de 41 anos, condenado em primeira instância a 29 anos de prisão pelo assassinato da ex-mulher dele, Carolina Dini Jorge. O crime ocorreu na tarde de 24 de março de 2022 quando a mulher foi morta ao buscar a filha na Escola Estadual Honorato Faustino, no bairro São Dimas, em Piracicaba.

Carolina foi atacada pelo ex-marido ao estacionar o carro perto da escola. Ele entrou no veículo e a esfaqueou diversas vezes nas costas. Após matá-la, ele fugiu, mas foi preso uma semana depois no Rio de Janeiro.

Santos foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri no dia 21 de setembro do ano passado. No encerramento do julgamento, o promotor de Justiça Aluisio Maciel Neto já havia informado que recorreria pelo aumento da pena. “Entendemos que a pena aplicada inicialmente não abarcou todas as circunstâncias desfavoráveis ao acusado. Carolina viveu verdadeiro calvário ao longo dos anos, com atos de violência seguidos a ela e ao filho. O sofrimento durou anos por conta do comportamento do acusado. E o TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) acolheu nossa irresignação, majorando a pena”, disse.

O júri no ano passado começou por volta das 10h e terminou pouco depois das 18h30. Anderson Andrade dos Santos foi condenado pelo crime de homicídio com quatro qualificadoras: motivo torpe, meio cruel, emboscada e feminicídio.

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Mateus Medeiros - Anderson Andrade dos Santos foi preso uma semana depois do crime

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