A Polícia Militar descobriu, neste domingo (28), uma rede de prostituição, com exploração de adolescente, que funcionava em uma casa nas proximidades da Prefeitura de Piracicaba. Os policiais foram ao imóvel, na rua Alarico Coury, por volta das 11h, após receberem denúncia anônima.
Inicialmente, a mulher que atendeu a Polícia Militar informou que no imóvel funcionava uma república e negou que existisse qualquer situação relacionada à prostituição. Com autorização dela, os policiais entraram na casa e perceberam que o imóvel abrigava uma casa de prostituição, pois havia estoques de bebidas alcoólicas, cartazes com valores de programas e fotos de garotas distribuídas em forma de cardápio.
Questionada, a mulher que atendeu os policiais confirmou que era garota de programa. Outra mulher que estava no local apresentou um documento de identificação falso, apontando que tinha 19 anos. Além desse, ela tinha outros seis documentos com nome e dados diferentes. À Polícia Militar, admitiu posteriormente, que era adolescente.
Enquanto os policiais realizavam as diligências, um veículo Renault kwid conduzido por um homem passou em frente à casa e, ao notar a presença da PM, tentou fugir da abordagem, mas foi parado. O veículo era conduzido por um dos clientes do estabelecimento que trazia como passageira outra garota da casa. Ela admitiu que estava voltando do último programa e que estava grávida.
No total, cinco pessoas foram levadas para o Plantão Policial: o caseiro e o motorista do Renault Kwid, a mulher que atendeu os policiais, a mulher que estava no carro e a adolescente. O proprietário foi identificado. Ele e os administradores da casa foram indiciados, mas vão responder em liberdade. Foram aprendidas máquinas de cartão, celulares, objetos e notificações que comprovam a existência da casa de prostituição em funcionamento.
Na delegacia, a Polícia Civil constatou que há uma investigação em Americana sobre desaparecimento e exploração sexual infantil envolvendo a adolescente que estava na residência. A denúncia foi feita pela mãe dela. A adolescente foi liberada para a avó dela, após assinatura de termo de responsabilidade.